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Voltar 25 de Janeiro de 2013

SBP quer proibir o uso do andador para bebês

Para entidade, o equipamento é causa principal de acidentes com bebês

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) iniciou neste mês uma campanha contra o uso de andadores para bebês. Considerado desnecessário e principal causador de acidentes entre as crianças de seis a 15 meses de idade, a entidade quer abolir o uso no Brasil.

Para a SBP, há pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que utilizam o equipamento. A mobilidade deixa os bebês mais independentes, o que os expõe a perigos, como escadas, piscinas e fogões. Um terço das lesões causadas são graves, geralmente fraturas, traumas cranianos e queimaduras, que necessitam de hospitalização. 

A pesquisadora sueca Ingrid Emanuelson publicou uma análise dos casos de traumatismo craniano moderado em crianças menores de quatro anos, na qual revela que o andador é o produto infantil mais perigoso, seguido por equipamentos de playground. No Canadá, desde 2007 é proibido vender, importar e fazer propaganda de andadores. 

 

Atraso no desenvolvimento

Os pediatras afirmam que o andador é desnecessário. O equipamento pode atrapalhar o desenvolvimento infantil: bebês que utilizam o equipamento levam mais tempo para ficar em pé e caminhar sem apoio, engatinham menos e têm resultados menores nos testes de desenvolvimento. Aquela conversa de que o aparelho favorece a marcha é balela porque o bebê ainda não tem a musculatura preparada para se manter ereto. 

A SBP entende que o andador prejudica também o exercício físico: embora ele confira agilidade, a criança gasta menos energia tentando alcançar e pegar o que lhe interessa. 

A segurança dos andadores e as providências sobre a proibição do uso devem ser discutidas em breve entre a SBP e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). 

 

Segurança 
No site Conversando com o Pediatra, as famílias podem conferir informações da SBP sobre o desenvolvimento das crianças. Uma das recomendações indica que se o adulto não tiver condições de ficar o tempo inteiro monitorando o bebê, é mais seguro colocá-lo em um cercado com brinquedos. Outra dica é proteger o ambiente onde a criança vive: colocar grades e redes nas janelas e fechar os acessos a escadas e piscinas. 

 

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria


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