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Voltar 12 de Novembro de 2013

Saúde do homem

'Novembro Azul' alerta para os cuidados com a saúde dos homens, sobretudo para os cuidados contra o câncer de próstata, tumor mais comum no sexo masculino

 

A maioria dos homens se mostra bastante resistente quando o assunto é cuidar da saúde. Convencê-los de que a prevenção é o melhor caminho para viver mais e melhor é um desafio que atravessa gerações. Por este motivo, a Unimed do Brasil faz questão de reforçar a importância dos exames periódicos neste momento em que se comemora o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, em 17 de novembro, Mês Mundial de Combate ao Câncer de Próstata e conhecido como Novembro Azul (em alusão ao Outubro Rosa, movimento de combate ao câncer de mama).

 

A iniciativa é do Instituto Lado a Lado pela Vida que, em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), promove a ação nesta época do ano como parte da Campanha Um Toque, Um Drible, que, desde 2010 busca promover uma mudança de paradigmas em relação à ida do homem ao especialista e à realização do exame de toque.

 

Uma pesquisa realizada no mês de maio de 2013 pela SBU com 5 mil homens revelou que 47% deles nunca fizeram o exame de toque retal, fundamental para detectar o câncer de próstata. Ao tomarem essa atitude, eles engrossam o número de possíveis acometidos pela doença, que atinge todos os anos no Brasil cerca de 60 mil homens, levando a óbito mais de 10 mil.

 

Apenas 32% dos brasileiros declararam já ter feito o exame de toque retal. De acordo com o urologista Fernando Martins Rodrigues, cooperado da Unimed Catanduva, estima-se que, no Brasil, 400 mil homens entre 45 a 75 anos têm a doença e não sabem. “Cerca de 30% dos pacientes do SUS são diagnosticados com câncer de próstata já avançado. No Brasil, segundo dados do INCA, o câncer de próstata foi responsável por 13,7% do total de mortes por câncer na população masculina no período entre 2005 a 2009”, disse o médico.

 

A próstata e o câncer

É uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Trata-se de um órgão muito pequeno, com cerca de 25 a 30 gramas, e que se parece com uma castanha, situada logo abaixo da bexiga, à frente do reto.

 

A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Ela produz cerca de 70% do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides e liberado durante o ato sexual.

 

Essa glândula é fundamental para a vitalidade e o transporte dos espermatozoides, portanto, representa um papel fundamental na fertilidade masculina. Apresenta consistência firme e homogênea ao toque. Quando há a presença de câncer, sua consistência torna-se endurecida.

 

As causas do câncer de próstata ainda são desconhecidas. Embora apareça em homens com mais de 65 anos de idade, as chances de desenvolver a doença aumentam em até dez vezes se já houve algum caso de câncer de próstata na família, como pai ou irmão. Outros fatores, como o estilo de vida, alimentação inadequada à base de gordura animal e pobre em frutas, legumes, verduras e grãos também podem interferir no surgimento da doença.

 

Este é um tipo de câncer que demora a se manifestar, exigindo exames preventivos com frequência para não ser descoberto em estado avançado e potencialmente fatal. Homens a partir dos 50 anos de idade (ou 45, se houver casos de câncer de próstata na família), devem procurar um urologista anualmente para realizar os exames preventivos.

 

O toque retal, que é rápido e indolor, mostra se a próstata apresenta algum tipo de alteração. Caso seja detectada, o médico pode solicitar outros exames para confirmar o diagnóstico, como a dosagem de PSA (antígeno prostático) no sangue e a biópsia, que é a retirada de fragmentos da glândula para análise. A partir dos resultados, o urologista poderá dar o diagnóstico correto.

 

Conforme o tumor cresce, há dificuldade de urinar; o jato de urina fica mais fraco; aumenta a frequência das micções, especialmente à noite; há dor ou ardência no ato de urinar ou na ejaculação; e um pouco de sangue pode aparecer na urina ou no sêmen. Em uma fase mais avançada, pode causar dores nos ossos, infecções generalizadas e até insuficiência renal.

 

Os tratamentos devem ser individualizados para cada paciente, levando-se em conta a idade, o estágio do tumor e outros fatores clínicos. Há casos em que a remoção total da próstata é necessária, mas também é possível realizar radioterapia ou braquiterapia (implantação de sementes radioativas na próstata).

 

Entre 20% a 50% dos homens perdem a capacidade de obter uma ereção dentro de um a dois anos após o tratamento (impotência geralmente não começa logo após o tratamento). Acredita-se que, ao longo do tempo, a radiação tem um preço gradual sobre os nervos e vasos sanguíneos que controlam a ereção. Esse é um dos motivos pelos quais a prevenção é tão importante.

 

* Com informações das Unimeds Sergipe e Catanduva, Agência Brasil e Instituto Lado a Lado pela Vida

Fonte: Unimed Brasil


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