É consenso que a obesidade infantil vem aumentando de forma significativa e que ela determina várias complicações na infância e na idade adulta. Na infância, o manejo pode ser ainda mais difícil do que na fase adulta, pois está relacionado a mudanças de hábitos e disponibilidade dos pais, além de uma falta de entendimento da criança quanto aos danos da obesidade.
Prevenir a obesidade infantil significa diminuir, de uma maneira racional e menos onerosa, a incidência de doenças crônico-degenerativas.
Nesse contexto, a família, a escola e a sociedade têm a responsabilidade de favorecer a adoção de um comportamento saudável por parte das crianças para que estas se tornem capazes de encontrar um equilíbrio alimentar.
A prática de uma dieta balanceada e hábitos alimentares saudáveis desde a infância proporcionarão níveis ideais de saúde e favorecerão o perfeito desenvolvimento físico e intelectual, reduzindo as deficiências nutricionais comuns a este estágio de desenvolvimento e evitando a manifestação da obesidade.
Por isso, a partir dos 6 meses de vida, a criança já precisa ter uma dieta variada, colorida, que possua sabores e texturas diferentes. Os horários das refeições devem ser bem estabelecidos, evitando longos períodos sem alimentação.
É imprescindível diminuir o consumo de alimentos gordurosos, excluir frituras e utilizar pouco óleo na preparação dos alimentos. Diminuir o consumo de doces, açúcar e fast foods.
Enfim, substitua refrigerantes por sucos naturais e dê preferência aos alimentos frescos e naturais. E não esqueça, os pais também devem seguir um modelo de dieta saudável e balanceada, como forma de incentivo e exemplo aos seus filhos.
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia